quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Rainhas de África



"This is my salute to the Diaspora. African woman, African queen, African sister and all in between. This man has much respect and love for you... I admire your strength, your determination, your sacrifce and your beauty... Civilization as we know it was built from your belly and purified with your tears... I wrote this song for you!!!" 

Taken from the "LOOKING CD" - Eddibear

Elza Soares - "Mulher do Fim do Mundo" l O Som do Vinil



Charles Gavin recebe Elza Soares para um bate-papo sobre o disco “A Mulher do Fim do Mundo”, lançado em 2015.

Elza da Conceição Soares, mais conhecida pelo nome artístico Elza Soares (Rio de Janeiro, 23 de junho de 1937), é uma cantora e compositora brasileira de samba, bossa nova, MPB, sambalanço, samba rock e hip-hop.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Queen Ifrica - Rasta nuh chat rasta



Queen Ifrica is a reggae singer and deejay from the hills above Montego Bay, Jamaica. She is the daughter of ska music legend Derrick Morgan but was raised by her mother and stepfather. Her career began in her home town in 1995 when she won a talent competition in a local club. In 1998 she began working with Tony Rebel's record label, Flames Productions, and has since performed in such music festivals as Reggae on the River in California and Reggae Sumfest in Jamaica. Queen Ifrica, royal empress, also known as Fyah Muma, took the music world by surprise, when in 1995 she turned on a scorcher of a performance in a talent contest at the aptly named Club Inferno in Montego Bay. The Queen beat all other contestants to win by a landslide. Her baptism in the business included a performance on Reggae Sumfest’s Singer’s Nite; coming onstage after a blazing set by Buju Banton, Queen Ifrica was not overawed by the occasion, but succeeded in commanding a good reception to her message.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Raul Seixas - As profecias


As Profecias - Raul Seixas

Tem dias que a gente se sente
Um pouco, talvez, menos gente
Um dia daqueles sem graça
De chuva cair na vidraça
Um dia qualquer sem pensar
Sentindo o futuro no ar
O ar, carregado sutil
Um dia de maio ou abril
Sem qualquer amigo do lado
Sozinho em silêncio calado
Com uma pergunta na alma
Por que nessa tarde tão calma
O tempo parece parado?

Está em qualquer profecia
Dos sábios que viram o futuro,
Dos loucos que escrevem no muro.
Das teias do sonho remoto
Estouro, explosão, maremoto.
A chama da guerra acesa,
A fome sentada na mesa.
O copo com álcool no bar,
O anjo surgindo no mar.
Os selos de fogo, o eclipse,
Os símbolos do apocalipse.
Os séculos de Nostradamus,
A fuga geral dos ciganos.
Está em qualquer profecia
Que o mundo se acaba um dia.

Um gosto azedo na boca,
A moça que sonha, a louca.
O homem que quer mas se esquece,
O mundo do dá ou do desce.
Está em qualquer profecia
Que o mundo se acaba um dia.
Sem fogo, sem sangue, sem ais
O mundo dos nossos ancestrais.
Acaba sem guerra mortais
Sem glorias de mártir ferido
Sem um estrondo, mas com um gemido.

Os selos de fogo, o eclipse
Os símbolo do apocalipse
A fuga geral do ciganos
Os séculos de Nostradamus.
Está em qualquer profecia
Que o mundo se acaba um dia
Um dia...

Sim, sim, sim...