segunda-feira, 1 de novembro de 2021

Universo Percussivo Baiano, com Letieres Leite | Aula 1


Letieres dos Santos Leite (Salvador8 de dezembro de 1959[1] – Salvador, 27 de outubro de 2021)[2] foi um músico, educador, compositor e arranjador brasileiro. Ao longo de trinta anos de carreira, começou pela flauta, passando para o sax tenor e o sax soprano. Isso desde os seus dezenove anos, quando descobriu sua real vocação para instrumentos de sopro, aprendendo de forma autodidata.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Letieres_Leite

Descanse em paz, Maestro! 

terça-feira, 24 de agosto de 2021

The Rolling Stones - Child Of The Moon


R.I.P. Charlie Watts

The wind blows, rain into my face
The sun glows at the end of the highway
Child of the moon, rub your rainy eyes
Oh, child of the moon
Give me a wide-awake crescent-shaped smile
She shivers, by the light she is hidden
She flickers like a lamp lady vision
Child of the moon, rub your rainy eyes
Child of the moon
Give me a wide-awake crescent-shaped smile
The first car on the foggy road riding
The last star for my lady is pining
Oh, child of the moon, bid the sun arise
Oh, child of the moon
Give me a misty day, pearly gray, silver, silky faced
Wide-awake crescent-shaped smile

Fonte: LyricFind
Compositores: Keith Richards / Mick Jagger
Letra de Child of the Moon © Abkco Music, Inc, Sony/ATV Music Publishing LLC

sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Djou Trumundo Assaga - Animação de Fred Maia


Animação criada por Fred Maia. Produção: Mércia Costa e Fred Maia. Trilha sonora: The Vulcans - "Star Trek". Edição de som e voz: Fred Maia. Texto, animação e direção: Fred Maia. Junho de 2007.

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Luiz Ruffato - Contra a opressão e o obscurantismo

Essa alocução, atribuída a Quintus Severus Lauriacum, e datada de fins do século 1 ou começo do século 2, encontrada na seção de manuscritos do Museu do Vaticano em 1948, provavelmente refere-se a um cônsul que administrava alguma província do Império Romano – acredita-se que Nórica ou Rétia. O Autor, de quem nada sabemos, lamenta a gestão obscurantista e totalitária do governante, cujo nome se perdeu no tempo, e que o documento, incompleto, não revela. Abaixo, transcrevo o trecho que sobreviveu, cuja tradução deve-se ao grande latinista, padre Antônio Queiroga da Silva (1893-1961), publicado na antologia Codice Hieronymianum (Petrópolis: Vozes, 1960, p. 123-125).

“E porque nascera de gente pobre (proletarii), odiava a gente pobre, para que não o confundissem com seu passado;
E porque fora repudiado pela gente remediada (plebei), odiava a gente remediada e punia-a com pesados impostos (gravibus tributa) e perda de direitos (detrimentum iurim);
E porque fora ridicularizado pela gente rica (patricii), adulava a gente rica, porque queria ser como eles.

E porque, soldado medíocre (miles mediocriter), fora desligado das legiões militares (legionibus militum), odiava os militares e tudo fazia para humilhá-los em público;
E porque, despido de inteligência (ingenio exuti), fora desmerecido pelos companheiros (comitibus), odiava as ciências, as matemáticas, as letras, as artes, a filosofia;
E porque, filho de estrangeiro (peregrino filius), fora tratado com desdém (in fastu negas), odiava os estrangeiros, sobretudo os africanos (Africani) e os nativos (nativus).

E porque, mau amante (malum amans), fora repelido pelas mulheres, odiava as mulheres e incentivava a crueldade contra elas;
E porque, inseguro de sua virilidade (virilitatem), odiava e perseguia todos aqueles que praticavam amores não convencionais (amet ligula);
E porque, sendo preguiçoso (otiosum), odiava os que trabalhavam e buscava maneira de prejudicá-los.

E porque, possuído de espírito bélico (spiritus bellum), lançou suas milícias (militias) contra o povo;
E, porque, sacrificando a todos os deuses (sacrifice omnibus diis), menosprezava cada um deles;
E, porque odiasse o gênero humano (homines), nos legou a tirania (tyrannide), a violência (violentiam), a peste (pestis), a guerra (bellum);

Porque, pretendendo desprezar a morte, desprezava na verdade a vida.

Ó, deuses, lançai línguas de fogo (lingua ignis) sobre o Inominável (Innominabile) e seus seguidores (sectatores) para dizimar todos aqueles que,
ressentidos, pregam o ódio;
arrogantes, exaltam a ignorância;
estúpidos, vangloriam a força física;

Pois nada mais grave que a ignorância arrogante de um estúpido que, ressentido, prega o ódio entre seus semelhantes”.

Fonte: Jornal Rascunho

Rascunho – O jornal de literatura do Brasil

Contra a opressão e o obscurantismo – Rascunho