sábado, 17 de dezembro de 2011

domingo, 23 de outubro de 2011

Humano, Demasiado Humano


Humano, Demasiado Humano
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Humano, demasiado humano, um livro para espíritos livres ('Menschliches, Allzumenschliches'), foi a primeira obra de Friedrich Nietzsche após o rompimento com o romantismo de Richard Wagner e o pessimismo de Arthur Schopenhauer .

Não foi bem aceito pela crítica da época, o que o fez vender apenas 120 cópias no primeiro ano da publicação.

Trata-se de uma obra em aforismos, com índice remissivo. Incipiente as idéias que seriam refinadas em suas obras posteriores e fundamental para aquele que quer entender a evolução do legado nietzscheano.

Fora publicada em 1878, ano do centenário da morte de Voltaire, a quem foi dedicado, também cita no livro de forma positiva Homero, Schopenhauer (com ressalvas) e Goethe.

Na obra o autor mergulha na Filosofia e na Epistemologia implodindo as realidades eternas e as verdades absolutas e nos alerta para a inocuidade da metafísica no futuro. Busca registrar o conceito de espírito livre, isto é, aquele que pensa de forma diferente do que se espera dele: o homem do futuro.

Nietzsche sacode a humanidade nesse livro-resumo da história da Filosofia e do nascimento da Ciência, que não cumpriram seus papéis de criarem espíritos verdadeiramente livres, e que o homem precisa descobrir-se como Humano, Demasiado Humano.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Inezita Barroso - Marvada pinga



Inezita Barroso, nome artistico de Ignez Magdalena Aranha de Lima (São Paulo, 4 de março de 1925), é uma cantora, atriz, instrumentista, folclorista, professora, doutora Honoris Causa em folclore e arte digital pela Universidade de Lisboa e apresentadora de rádio e televisão brasileira, atuando também em shows, discos, cinema, teatro e produzindo espetáculos musicais de renome nacional e internacional. Adotou o sobrenome Barroso ao se casar, em 1947, aos 22 anos, com o advogado cearense Adolfo Cabral Barroso.

sábado, 1 de outubro de 2011

Eu existo: sou Kalunga


Mostra fotográfica: comunidade quilombola do Povo Kalunga
Vão de Almas, município de Cavalcante, Goiás, Brasil
Fotos: Paulo de Araújo

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Arquíloco - tradução de Teodoro Rennó Assunção

fr. 5 W

Um Saio alegra-se com o escudo que, junto a um matagal,
arma irrepreensível, deixei não querendo.
Mas salvei a mim próprio! Que me importa aquele escudo?
Que suma! De novo comprarei um não pior.

.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Jackson do Pandeiro - Alegria minha gente



Assim como vários artistas da nossa música popular brasileira, Jackson também passou pela fase racional, isso é notório ao se observar a letra de "Alegria minha gente" de autoria de João Lemos. Jackson do Pandeiro, nome artístico de José Gomes Filho, foi um cantor e compositor de forró e samba, assim como de seus diversos subgêneros, a citar: baião, xote, xaxado, coco, arrasta-pé, quadrilha, marcha, frevo, dentre outros. Também conhecido como "O Rei do Ritmo". Paraibano de Alagoa Grande, Jackson nasceu em 31 de agosto de 1919, com o nome de José Gomes Filho. Ele era filho de uma catadora de coco, Flora Mourão, que lhe deu o seu primeiro instrumento: o pandeiro. Seu nome artístico nasceu de um apelido que ele mesmo se dava: Jack, inspirado em um mocinho de filmes de faroeste, Jack Perry. A transformação para Jackson foi uma sugestão de um diretor de programa de rádio. Dizia que ficaria mais sonoro e causaria mais efeito quando fosse anunciado. Somente em 1953, já com trinta e cinco anos, Jackson gravou o seu primeiro grande sucesso: "Sebastiana", de Rosil Cavalcanti. Logo depois, emplacou outro grande hit: "Forró em Limoeiro", rojão composto por Edgar Ferreira. Foi na rádio pernambucana que ele conheceu Almira Castilho de Albuquerque, com quem se casou em 1956, vivendo com ela até 1967. Depois de doze anos de convivência, Jackson e Almira se separaram e ele se casou com a baiana Neuza Flores dos Anjos, de quem também se separou pouco antes de falecer. No Rio de Janeiro, já trabalhando na Rádio Nacional, Jackson alcançou grande sucesso com "O Canto da Ema", "Chiclete com Banana", "Um a Um" e "Xote de Copacabana". Os críticos ficavam abismados com a facilidade de Jackson em cantar os mais diversos gêneros musicais: baião, coco, samba-coco, rojão, além de marchinhas de carnaval. O fato de ter tocado tanto tempo nos cabarés aprimorou sua capacidade jazzística. Também é famosa a sua maneira de dividir a música, e diz-se que o próprio João Gilberto aprendeu a dividir com ele. Muitos o consideram o maior ritmista da história da Música Popular Brasileira e, ao lado de Luiz Gonzaga, foi um dos principais responsáveis pela nacionalização de canções nascidas entre o povo nordestino. Sua discografia compreende mais de 30 álbuns lançados no formato LP. Desde sua primeira gravação, "Forró em Limoeiro", em 1953, até o último álbum, "Isso é que é Forró!", de 1981, foram 29 anos de carreira artística, tendo passado por inúmeras gravadoras. Durante excursão empreendida pelo país, Jackson do Pandeiro que era diabético desde os anos 60, morreu aos 62 anos, no dia 10 de julho de 1982, na cidade de Brasília, em decorrência de complicações de embolia pulmonar e cerebral. Ele tinha participado de um show na cidade uma semana antes e no dia seguinte passou mal no aeroporto antes de embarcar para o Rio de Janeiro. Ele ficou internado na Casa de Saúde Santa Lúcia. Foi enterrado em 11 de julho de 1982 no Cemitério do Caju na cidade do Rio de Janeiro com a presença de músicos e compositores populares, sem a presença de nenhum medalhão da MPB. "Costumo sempre dizer que o Gonzagão é o Pelé da música e o Jackson, o Garrincha." Alceu Valença

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

domingo, 4 de setembro de 2011

Amy Winehouse - Love Is A Losing Game


Amy Jade Winehouse (Londres, 14/9/1983 — Londres, 23/7/2011) foi uma cantora e compositora britânica conhecida por seu poderoso e profundo contralto vocal e sua mistura eclética de gêneros musicais, incluindo R&B, soul e jazz. Em uma vida curta, ela lançou apenas dois discos, mas se consagrou como uma das grandes cantoras da história e influenciou profundamente a música do começo do século vinte e um.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

1° Sarau MPB, Rock e Filosofia

Conhecendo nossas raízes - Fred Maia

Quando minha amiga Claydes me convidou para colaborar com a ONG Consciência Jovem, que ela própria havia fundado com ajuda de Fernando, Cristina e o pessoal de Barra Feliz, fiquei animado com a possibilidade de transmitir um pouco do meu interesse e de minha visão da música. Explicou-me que queriam unir o grupo de teatro ao grupo de músicos e, pensava ela, eu poderia dar algum suporte aos meninos que começavam a formar a banda de apoio do grupo Gacrux de teatro, ligado à ONG.

Desde os primeiros anos do ensino fundamental gosto de teatro, minha família sempre foi ligada a ele, meus pais por muitos anos fizeram teatro amador, ou seja, esse amor me foi transmitido por osmose, digamos assim. Seria unir o útil ao agradável tentar colaborar com os jovens, pois lido com música há décadas, mas do teatro andei muito tempo afastado. Tive o prazer de perceber que Fernando e Claydes já vinham fazendo um ótimo trabalho com o grupo Gacrux, coisa de gente séria e interessada em desenvolver projetos de qualidade na educação de nossos jovens, preparando-os para sua inserção na sociedade como verdadeiros cidadãos, conscientes de seus direitos e deveres.

Minha primeira ideia foi a de explorar a diversidade de influências musicais que nós, brasileiros em geral e mineiros em particular, temos e que, infelizmente, não é valorizada pelos canais massivos de televisão e rádio. A meu ver, trata-se de uma negação de nossas próprias raízes, um historiador ou um sociólogo poderia explicar melhor do que eu as causas de tão lamentável fato. Como e por que padecemos ainda de tal amnésia, pergunto-me. Certo é que se as próximas gerações explorarem a riqueza de manifestações que temos, não apenas musicais, mas da cultura em geral, formaremos cidadãos mais conscientes e orgulhosos de suas raízes. Eu diria que essa riqueza vale tanto quanto o minério que nos é tirado sem cessar a preço tão irrisório, a custa da exploração de nossa gente. Quem sabe um dia se possa valorizar tanto a cultura quanto as riquezas minerais desse nosso país tão rico e desejoso de justiça.

Pretendo apresentar aqui um pouco das ideias que tenho tentado desenvolver junto aos jovens, sobre ritmos, estilos musicais e músicos pouco conhecidos da maioria, que fazem nossa cultura ser tão rica quanto pouco conhecida por seus próprios filhos. Espero que possa contribuir ao menos um pouquinho para reverter esse quadro que se nos apresenta.

Agradeço à Claydes pela confiança em mim depositada, à Rejane pela indicação de meu nome para fazer parte do Sarau, à Mey-Lin pelo convite para ocupar esse espaço tão significativo e importante para nossa comunidade e, principalmente, à Mércia, minha esposa, que durante todos os anos em que esteve ao meu lado não deixou de confiar em meu potencial.

Axé a todos!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Teógnis de Mégara - tradução de Fred Maia II

*

Cirno, com minha habilidade hei de colocar um selo sobre

estes versos, para que jamais isso seja ignorado, se roubados,

e alguém não altere para pior o que de bom está presente.

Assim qualquer um dirá: “são versos de Teógnis

de Mégara; famoso segundo todos os homens”.

De modo algum posso agradar a todos os cidadãos.

Nada admirável, filho de Polípao; pois nem Zeus

agrada a todos chovendo ou fazendo estiar.

*

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Lucas Souza Costa - Desenho e poema

me olhei no espelho
vi uma pessoa diferente
que estava vazia por dentro
e sua alma chorando por dentro
então percebi que a pessoa de fora
não era a que estava dentro

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O silêncio

"O silêncio é um amigo que nunca trai." Confúcio

Nós os índios conhecemos o silêncio.
Não temos medo dele.
Na verdade para nós ele é mais poderoso do que as palavras.

Nossos ancestrais foram educados nas maneiras do silêncio
e eles nos transmitiram essa sabedoria.
"Observe, escute e logo atue", nos diziam.
Esta é a maneira correta de viver.

Observe os animais, para ver como cuidam de seus filhotes.

Observe os anciões, para ver como se comportam...

Observe o homem branco para ver o que querem.
Sempre observe primeiro com o coração e a mente quietos e então aprenderá.

Quando tiver observado o suficiente então poderá atuar.
Com os brancos é o contrário.
Vocês aprendem falando.
Dão prêmios às crianças que falam mais na escola.
Em suas festas todos tratam de falar.
No trabalho estão sempre tendo reuniões nas quais todos interrompem todos
e todos falam cinco, dez, cem vezes.

E chamam isso de "resolver um problema".

Talvez o silêncio seja duro demais para vocês
porque mostra um lado que vocês não querem ver.

Quando estão numa habitação e há silêncio, ficam nervosos.
Precisam preencher o espaço com sons.
Então falam compulsivamente, mesmo antes de saber o que vão dizer.

Vocês gostam de discutir.
Nem sequer permitem que o outro termine uma frase.
Sempre interrompem.

Para nós isso é muito desrespeitoso e muito estúpido, inclusive.
Se começar a falar eu não vou te interromper.
Te escutarei.
Talvez deixe de escutar se não gostar do que está dizendo.
Mas não vou te interromper.

Quando terminar tomarei minha decisão sobre o que você disse,
mas não te direi se não estou de acordo, a menos que seja importante.
Do contrário, simplesmente ficarei calado e me afastarei.
Você terá dito o que preciso saber.
Não há mais nada a dizer.

Mas isso não é suficiente para a maioria de vocês.
Deveríamos pensar nas palavras como se fossem sementes.
Deveriam plantá-las e permitir-lhes que cresçam em silêncio.
Nossos ancestrais nos ensinaram que a terra está sempre nos falando
e que devemos ficar em silêncio para escutá-la.
Existem muitas vozes além das nossas.
Muitas vozes.
Só vamos escutá-las em silêncio.

Não sofremos de falta de comunicação mas,
ao contrário, sofremos com todas as forças que nos obrigam a nos exprimir
quando não temos grande coisa a dizer.

(Sabedoria indígena).

Nossos agradecimentos a Eduardo Rodrigues
por compartilhar o belo post de seu blog "Estrada Aberta"!

domingo, 12 de junho de 2011

Lee "Scratch" Perry - Papa was a rolling stone


Lee "Scratch" Perry (nascido Rainford Hugh Perry; Kendal, 20 de março de 1936) é um DJ, músico, técnico de som e produtor musical jamaicano ganhador do GRAMMY Awards de melhor álbum de reggae em 2002. É considerado uma grande influência no desenvolvimento e aceitação do reggae e do dub na Jamaica e no exterior. Formou a banda The Upsetters, e também é conhecido como Pipecock Johnson ou Upsetter. Em 2004, a Rolling Stone colocou Perry na posição 100 na lista "100 Greatest Artists of All Time" (100 Maiores Artistas de Todos os Tempos).

sábado, 4 de junho de 2011

Mércia Costa - Poema

mais um

eu não sou arrogante
não sou injusto
sou preconceituoso não
não subestimo outros
os outros não
eu não me sinto mal
comigo mesmo não
não me lamento
nenhum momento
é intolerável
não sou egoísta
nem incapaz
eu não
sou não

foto e colagem de Mércia Costa

domingo, 24 de abril de 2011

Anagrama - amarganA

Quid est veritas? Est vir qui adest. (anagrama latino)
O que é a verdade? É o homem que está diante de você.

domingo, 10 de abril de 2011

Cartola - O mundo é um moinho

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Agenor de Oliveira, mais conhecido como Cartola, (Rio de Janeiro, 11 de outubro de 1908 — Rio de Janeiro, 30 de novembro de 1980) foi um cantor, compositor e violonista brasileiro. Considerado por diversos músicos e críticos como o maior sambista da história da música brasileira, Cartola nasceu no bairro do Catete, mas passou a infância no bairro de Laranjeiras. Tomou gosto pela música e pelo samba ainda moleque e aprendeu com o pai a tocar cavaquinho e violão. Dificuldades financeiras obrigaram a família numerosa a se mudar para o morro da Mangueira, onde então começava a despontar uma incipiente favela. Na Mangueira, logo conheceu e fez amizade com Carlos Cachaça — seis anos mais velho — e outros bambas, e se iniciaria no mundo da boemia, da malandragem e do samba. Com 15 anos, após a morte de sua mãe, abandonou os estudos — tendo terminado apenas o primário. Arranjou emprego de servente de obra e passou a usar um chapéu-coco para se proteger do cimento que caía de cima. Por usar esse chapéu, ganhou dos colegas de trabalho o apelido "Cartola". Junto com um grupo de amigos sambistas do morro, Cartola criou o Bloco dos Arengueiros, cujo núcleo em 1928 fundou a Estação Primeira de Mangueira. Ele compôs também o primeiro samba para a escola de samba, "Chega de Demanda". Os sambas de Cartola se popularizaram na década de 1930, em vozes ilustres como Araci de Almeida, Carmen Miranda, Francisco Alves, Mário Reis e Sílvio Caldas. Mas no início da década seguinte, Cartola desapareceu do cenário musical carioca e chegou a ser dado como morto. Pouco se sabe sobre aquele período, além do sambista ter brigado com amigos da Mangueira, ter contraído uma grave doença — especula-se que tenha sido meningite — e ter ficado abatido com a morte de Deolinda, a mulher com quem vivia. Cartola só foi reencontrado em 1956 pelo jornalista Sérgio Porto (mais conhecido como Stanislaw Ponte Preta), trabalhando como lavador de carros em Ipanema. Graças a Porto, Cartola voltou a cantar, levando-o a programas de rádio e fazendo-o compor novos sambas para serem gravados. A partir daí, o compositor é redescoberto por uma nova safra de intérpretes. Em 1964 o sambista e sua nova esposa, Dona Zica, abriram um restaurante na rua da Carioca, o Zicartola, que promovia encontros de samba e boa comida, reunindo a juventude da zona sul carioca e os sambistas do morro. O Zicartola fechou as portas algum tempo depois, e o compositor continuou com seu emprego público e compondo seus sambas. Em 1974, aos 66 anos, Cartola gravou o primeiro de seus quatro discos-solo e sua carreira tomou impulso de novo com clássicos instantâneos como "As Rosas Não Falam", "O Mundo é um Moinho", "Acontece", "O Sol Nascerá" (com Elton Medeiros), "Quem Me Vê Sorrindo" (com Carlos Cachaça), "Cordas de Aço", "Alvorada" e "Alegria". No final da década de 1970, mudou-se da Mangueira para uma casa em Jacarepaguá, onde morou até a morte, em 1980.

sábado, 19 de março de 2011

Buju Banton - Rastafari



Buju Banton (nascido Mark Anthony Myrie; Kingston,21 de setembro de 1973) é um cantor e músico jamaicano de reggae, dancehall e ragga. Gravou também diversas canções pop e dance, assim como músicas que lidam com tópicos políticos; como muitos dos artigos de dancehall, Banton é relativamente engajado politicamente e foi influenciado pelas ideias do ativista jamaicano Marcus Garvey. Banton foi preso no ano 2003 por plantar maconha em seu estúdio de gravação.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Provérbio de Tizangara

Uns sabem e não acreditam.
Esses não chegam nunca a ver.
Outros não sabem e acreditam.
Esses não veem mais que um cego.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Rainhas de África



"This is my salute to the Diaspora. African woman, African queen, African sister and all in between. This man has much respect and love for you... I admire your strength, your determination, your sacrifce and your beauty... Civilization as we know it was built from your belly and purified with your tears... I wrote this song for you!!!" 

Taken from the "LOOKING CD" - Eddibear

Elza Soares - "Mulher do Fim do Mundo" l O Som do Vinil



Charles Gavin recebe Elza Soares para um bate-papo sobre o disco “A Mulher do Fim do Mundo”, lançado em 2015.

Elza da Conceição Soares, mais conhecida pelo nome artístico Elza Soares (Rio de Janeiro, 23 de junho de 1937), é uma cantora e compositora brasileira de samba, bossa nova, MPB, sambalanço, samba rock e hip-hop.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Queen Ifrica - Rasta nuh chat rasta



Queen Ifrica is a reggae singer and deejay from the hills above Montego Bay, Jamaica. She is the daughter of ska music legend Derrick Morgan but was raised by her mother and stepfather. Her career began in her home town in 1995 when she won a talent competition in a local club. In 1998 she began working with Tony Rebel's record label, Flames Productions, and has since performed in such music festivals as Reggae on the River in California and Reggae Sumfest in Jamaica. Queen Ifrica, royal empress, also known as Fyah Muma, took the music world by surprise, when in 1995 she turned on a scorcher of a performance in a talent contest at the aptly named Club Inferno in Montego Bay. The Queen beat all other contestants to win by a landslide. Her baptism in the business included a performance on Reggae Sumfest’s Singer’s Nite; coming onstage after a blazing set by Buju Banton, Queen Ifrica was not overawed by the occasion, but succeeded in commanding a good reception to her message.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Raul Seixas - As profecias


As Profecias - Raul Seixas

Tem dias que a gente se sente
Um pouco, talvez, menos gente
Um dia daqueles sem graça
De chuva cair na vidraça
Um dia qualquer sem pensar
Sentindo o futuro no ar
O ar, carregado sutil
Um dia de maio ou abril
Sem qualquer amigo do lado
Sozinho em silêncio calado
Com uma pergunta na alma
Por que nessa tarde tão calma
O tempo parece parado?

Está em qualquer profecia
Dos sábios que viram o futuro,
Dos loucos que escrevem no muro.
Das teias do sonho remoto
Estouro, explosão, maremoto.
A chama da guerra acesa,
A fome sentada na mesa.
O copo com álcool no bar,
O anjo surgindo no mar.
Os selos de fogo, o eclipse,
Os símbolos do apocalipse.
Os séculos de Nostradamus,
A fuga geral dos ciganos.
Está em qualquer profecia
Que o mundo se acaba um dia.

Um gosto azedo na boca,
A moça que sonha, a louca.
O homem que quer mas se esquece,
O mundo do dá ou do desce.
Está em qualquer profecia
Que o mundo se acaba um dia.
Sem fogo, sem sangue, sem ais
O mundo dos nossos ancestrais.
Acaba sem guerra mortais
Sem glorias de mártir ferido
Sem um estrondo, mas com um gemido.

Os selos de fogo, o eclipse
Os símbolo do apocalipse
A fuga geral do ciganos
Os séculos de Nostradamus.
Está em qualquer profecia
Que o mundo se acaba um dia
Um dia...

Sim, sim, sim...