domingo, 29 de dezembro de 2013

Renato Andrade - Siriema no Campo


Renato Andrade (Abaeté, 28/8/1932 — 30/12/2005) foi um músico compositor e instrumentista brasileiro. É considerado um dos maiores mestres da viola caipira instrumental.

Por influência familiar, Renato foi ainda jovem para Belo Horizonte estudar violino. Mais tarde, de volta à sua terra natal, apaixonou-se pelo som da viola caipira e dedicou-se completamente ao instrumento. Tornou-se um virtuoso que mesclava o erudito ao popular e introduziu a viola caipira nas salas de concerto. O primeiro trabalho solo, "A Fantástica Viola de Renato Andrade", foi lançado em 1977. Aparece ao lado de músicos como Almir Sater, Chico Lobo, Ivan Vilela e Pereira da Viola. Em 1972, teve participação importante no disco "Piano e Viola", de Taiguara.

Costumava brincar, dizendo:

“Viola é como mortadela. Todo mundo gosta, mas tem vergonha de comer na frente dos outros.”

domingo, 8 de dezembro de 2013

Nelson Mandela


Nelson Rolihlahla Mandela (Mvezo, 18-7-1918  — Joanesburgo, 5-12-2013) foi um advogado, líder rebelde e presidente da África do Sul de 1994 a 1999, considerado como o mais importante líder da África Negra, ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 1993, e Pai da Pátria da moderna nação sul-africana.

Até 2009 havia dedicado 67 anos de sua vida à causa que defendeu como advogado dos direitos humanos e pela qual se tornou prisioneiro de um regime de segregação racial, até ser eleito o primeiro presidente da África do Sul livre, razão pela qual em sua homenagem, a Organização das Nações Unidas instituiu o Dia Internacional Nelson Mandela no dia de seu nascimento, como forma de valorizar em todo o mundo a luta pela liberdade, pela justiça e pela democracia.

Nascido numa família de nobreza tribal, numa pequena aldeia do interior onde possivelmente viria a ocupar cargo de chefia, abandonou este destino aos 23 anos ao seguir para a capital Joanesburgo e iniciar atuação política. Passando do interior rural para uma vida rebelde na faculdade, transformou-se em jovem advogado na capital e líder da resistência não-violenta da juventude em luta, acabando como réu em um infame julgamento por traição, foragido da polícia e o prisioneiro mais famoso do mundo, após o qual veio a se tornar o político mais galardoado em vida, responsável pela refundação do seu país - em moldes de aceitar uma sociedade multiétnica.

Em seu foro íntimo, enfrentou dramas pessoais e permaneceu fiel ao dever de conduzir seu país. Foi o mais poderoso símbolo da luta contra o regime segregacionista do Apartheid, sistema racista oficializado em 1948, e modelo mundial de resistência. No dizer de Ali Abdessalam Treki, Presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, "um dos maiores líderes morais e políticos de nosso tempo".

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